“A UE manteve a sua palavra e cumpriu. O nosso objetivo era proteger 70% dos adultos na União Europeia com pelo menos uma vacina em julho. Hoje, alcançámos este objetivo. E 57 % dos adultos têm já a proteção completa da dupla vacinação.”
As palavras de Ursula von der Leyen, presidente da Comissão Europeia, são proferidas esta terça-feira, dando conta de números associados à vacina que, segundo a própria, “colocam a Europa entre os líderes mundiais”.
No entanto, a luta continua. De acordo com aquela responsável, apesar de a região ter recuperado “muito bem” do atraso face a outras zonas do globo, que começaram mais cedo a vacinação, o esforço ainda não chegou ao fim.
“A variante delta é muito perigosa. Por isso, apelo a todas as pessoas — que tenham essa oportunidade — para que sejam vacinadas. Pela sua própria saúde e para proteger os outros. A UE continuará a fornecer volumes suficientes de vacinas.”
Isto no dia em que os peritos e os responsáveis políticos voltaram a reunir-se, no Infarmed, para um encontro onde se avaliou a situação epidemiológica associada à Covid-19 no País e o eventual levantamento de algumas das medidas que ainda se encontram em vigor associadas à pandemia. E onde os peritos apresentaram um novo plano, dividido em quatro níveis, sendo o primeiro aquele em que nos encontramos, com cerca de 50% da vacinação completa, com o quarto a corresponder à imunidade de grupo.
Para a passagem de nível há, no entanto, regras consideradas “fundamentais” – a ventilação dos espaços, a utilização do certificado digital e a autoavaliação de risco – e regras gerais entre os níveis 1 e 3, que incluem o recurso ao teletrabalho “sempre que possível”, o cumprimento do distanciamento e o uso de máscara “em ambientes fechados e eventos públicos” (e sempre que não seja possível garantir o distanciamento).