É um jogo. Mas um jogo que pretende capacitar, motivar e responsabilizar jovens com dificuldades no percurso escolar a escolherem as suas vocações profissionais. A brincar, a ‘Missão Inovar é Possível’ convida os alunos do 3º ciclo do ensino básico do curso de Educação e Formação de Jovens, da Escola D. João V, Amadora, a assumir a tarefa de lançar um novo medicamento ultrassecreto.
Os jovens, que têm um percurso escolar marcado pelo insucesso e desmotivação, encontram no jogo ‘Missão Inovar é Possível’ a oportunidade de vestir a pele de especialistas em vendas, marketing, produção, logística e outros departamentos, e fazer o lançamento bem-sucedido de um novo medicamento ultrassecreto, que promete melhorar a vida de muitos doentes.
Um projeto que conta com a chancela da EPIS – Empresários pela Inclusão Social e envolve vários recursos humanos da empresa Boehringer Ingelheim, que voluntariamente prestam mentoria aos alunos.
“Minimizar o insucesso e abandono escolar é o grande objetivo” desta missão, explica Vanessa Jacinto, Head of Market Access & Public Affairs da Boehringer Ingelheim, empresa que lançou o desafio.
“O projeto visa ensinar, através de um divertido business game, adaptado ao percurso escolar e à realidade social dos alunos a quem se dirige, as opções profissionais que eles têm pela frente, como funciona uma empresa e os desafios a que esta está sujeita no seu dia-a-dia.”
Reforçar as capacidades dos jovens
Neste processo, que visa realizar o lançamento de um novo medicamento, os jovens serão organizados em equipas e vão ter acesso a um conjunto de desafios que exigem a tomada de muitas decisões, em áreas como o Marketing, Logística, Vendas, entre outras.
Missões que vão ser apoiadas e orientadas por mentores, especialistas nas diferentes áreas.
Um projeto que pretende reforçar as capacidades dos jovens para a tomada de decisões, garantindo o seu crescimento enquanto pessoas e cidadãos.
Um objetivo tanto ou mais importante se tivermos em conta o contexto socioeconómico dos jovens a quem este projeto se dirige e pelo facto de se encontrarem no 9º ano de escolaridade, fase da vida onde terão que fazer escolhas com impacto no seu futuro.