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Luta contra desperdício alimentar é necessária por parte de todos: o que podemos fazer em casa

desperdício alimentar

O desperdício alimentar continua a ser um grande problema na Europa e a nível global. Mais de 930 milhões de toneladas de alimentos vendidos para residências, lojas, restaurantes e outros serviços alimentares são deitados fora todos os anos, de acordo com as últimas estimativas; já para não falar em todos os alimentos perdidos durante a produção e distribuição. Apesar da crescente pressão para reduzir a pegada de carbono associada às nossas dietas, se a perda e o desperdício de alimentos fossem um país, seria o terceiro maior emissor do mundo, causando mais gases com efeito de estufa do que qualquer outro do mundo, exceto a China e os EUA.

Por ocasião do Dia Internacional da Sensibilização para a Perda e o Desperdício de Alimentos, uma iniciativa da Organização para a Alimentação e Agricultura (FAO) que se assinala a 29 de setembro, Laura Fernández Celemín, Diretora-Geral do Conselho Europeu de Informação Alimentar (EUFIC), refere que “o desperdício de alimentos é um problema crescente que precisamos de enfrentar com urgência em toda a cadeia de abastecimento alimentar: deitar fora os alimentos estraga recursos valiosos, causa emissões excessivas de dióxido de carbono, intensificando a crise climática, ao mesmo tempo que aumenta a pressão sobre a segurança alimentar”.

Para controlar o desperdício de alimentos, é preciso, por isso, envolver todos os atores que podem trazer mudanças, desde agricultores a lojistas, governos nacionais, instituições multilaterais, ONGs, bem como cidadãos.

Neste sentido, a EUFIC, uma organização sem fins lucrativos orientada para o consumidor, que trabalha para capacitar dietas e estilos de vida mais saudáveis ​​e sustentáveis, lança uma campanha de consciencialização que fornece aos cidadãos informações sobre como cada ação simples em casa pode ser uma contribuição positiva para o desafio maior.

Os cidadãos são convidados a ampliar a sua consciência sobre o impacto do desperdício de alimentos, aprender novas habilidades na gestão de alimentos e obter dicas práticas para melhorar os seus próprios hábitos associados ao desperdício alimentar, estimulando a motivação e o conhecimento das pessoas para que se tornem parte ativa da solução. O desperdício alimentar é atualmente responsável por 8 a 10% das emissões globais de gases com efeito de estufa.

Aqui estão algumas ações fáceis que cada um pode implementar para evitar o desperdício:

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1. Adote uma dieta mais saudável e sustentável – A vida é acelerada e preparar refeições nutritivas pode ser um desafio, mas as refeições saudáveis ​​não precisam de ser elaboradas. A internet está cheia de receitas rápidas e saudáveis ​​que pode compartilhar com a sua família e amigos.

 

2. Compre apenas o que precisa – Planeie as suas refeições. Faça uma lista de compras, cumpra-a e evite as compras por impulso. Não só desperdiçará menos comida, mas também irá poupar dinheiro!

 

3. Escolha frutas e vegetais feios – Não julgue os alimentos pela aparência! Frutas e vegetais de formato estranho são muitas vezes deitados fora porque não atendem aos padrões cosméticos arbitrários. Não se preocupe – têm o mesmo sabor! Use frutas maduras para smoothies, sumos e sobremesas.

 

4. Armazene os alimentos com sabedoria – Mova os produtos antigos para a frente do seu armário ou frigorífico e os novos para a parte de trás. Use recipientes herméticos para manter os alimentos abertos e frescos no frigorífico e certifique-se de que os pacotes estão fechados para impedir a entrada de insetos.

 

5. Compreender a rotulagem dos alimentos – Há uma grande diferença entre os termos a “data limite de consumo”, que nos alimentos aparece como “consumir até” e “data de durabilidade mínima”, que pode surgir como “consumir de preferência antes de” ou “consumir de preferência antes do fim de”. Por vezes, os alimentos são ainda seguros com a indicação “consumir de preferência antes de”. Verifique também os rótulos em busca de ingredientes não saudáveis, como gorduras trans e conservantes, e evite alimentos com adição de açúcar ou sal.

 

6. Comece por uma escala mais pequena – Leve porções menores para casa ou partilhe pratos grandes nos restaurantes.

 

7. Não deite fora as sobras – Se não comer tudo o que fizer, congele para mais tarde ou use as sobras como ingrediente para outra refeição.

 

8. Coloque os restos a uso – Em vez de deitar fora os restos, faça compostagem. Dessa forma, está a devolver os nutrientes ao solo e a reduzir a sua pegada de carbono.

 

9. Coloque os restos a uso – Em vez de deitar fora os restos, faça compostagem. Dessa forma, está a devolver os nutrientes ao solo e a reduzir a sua pegada de carbono.
10. Apoie os produtores locais de alimentos – Ao comprar produtos locais, está a apoiar os agricultores familiares e pequenos negócios na sua comunidade. está também a ajudar a combater a poluição, reduzindo as distâncias de entrega de alimentos.

 

11. Mantenha as populações de peixes a flutuar – Coma as espécies de peixes mais abundantes, como cavala ou arenque, em vez de peixes em risco de sobrepesca, como bacalhau ou atum. Compre peixes que foram capturados ou cultivados de forma sustentável, como peixes com rótulo ecológico ou certificados.

 

12. Use menos água – Não podemos produzir alimentos sem água! Embora seja importante que os agricultores usem menos água para cultivar alimentos, reduzir o desperdício de alimentos também economiza os recursos hídricos. Reduza a ingestão de água de outras formas: resolvendo perdas ou fechando a água enquanto escova os dentes!
13. Mantenha os nossos solos e águas limpos – Alguns resíduos domésticos são potencialmente perigosos e nunca devem ser despejados em lixeiras comuns. Itens como baterias, tintas, telemóveis, medicamentos, produtos químicos, fertilizantes, pneus, cartuchos de tinta, etc. podem infiltrar os nossos solos e abastecimentos de água, danificando os recursos naturais que produzem os nossos alimentos.
14. Coma mais leguminosas e vegetais – Uma vez por semana, experimente fazer uma refeição à base de leguminosas ou grãos como a quinoa.

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