
Na sequência do aumento de casos de Covid-19 e para proteção de doentes e profissionais, o IPO Lisboa decidiu restringir o horário de visita e o número de visitantes a doentes internados, assim como limitar a presença de acompanhantes no ambulatório. Medidas e novo horário entram em vigor esta terça-feira, dia 10 de março.
Por tempo indeterminado, o horário de visita aos doentes internados passa a realizar-se exclusivamente entre as 15h00 e as 18h00 e só é permitida a entrada de uma visita ou acompanhante por doente, sem direito a troca de cartão de acesso. Situações excecionais serão avaliadas pelo enfermeiro-chefe de cada serviço.
Os doentes do ambulatório (consultas, tratamentos, exames, análises, etc.) só podem ser acompanhados por uma pessoa.
Estas medidas, a par de outras já implementadas ou previstas no Plano de Contingência para a Infeção por Covid-19, visam reduzir o risco de eventual infeção no IPO.
Os conselhos do IPO Lisboa
O IPO Lisboa deixa ainda algumas recomendações. Para quem viajou para país ou região afetada pelo novo coronavírus ou contactou com um doente infetado e se tiver consulta ou exame marcados, contacte o IPO ou o serviço onde é seguido para reagendamento.
Pede-se que, nestes casos, as pessoas não se dirijam ao IPO e que controlem a temperatura duas vezes por dia, que utilize uma máscara cirúrgica quando estiver com outras pessoas e quando precisar de sair, controle a temperatura duas vezes por dia, lave as mãos com frequência, evite o contacto com pessoas vulneráveis, nomeadamente idosos, doentes crónicos e mulheres grávidas, não se desloque a hospitais, maternidades, lares de idosos e espaços ou recintos fechados, evite saídas e deslocações não essenciais e, se trabalha ou estuda, que pondere fazê-lo por acesso remoto, a partir de casa.
Em caso de febre, tosse, secreções nasais ou dificuldades respiratórias, há que entrar imediatamente em contacto com a Linha SNS24 – 808242424, evite o contacto com terceiros e seguir as indicações dadas pelos profissionais de saúde.
Refere ainda o IPO que “atualmente, de acordo com o risco epidemiológico em Portugal e com base nos dados científicos disponíveis, não existe qualquer indicação para suspender ou adiar o tratamento da sua doença oncológica. Todavia, como sempre sucede antes de qualquer tratamento, será avaliado pelos nossos médicos, enfermeiros e outros profissionais de saúde”.