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Manual faz recomendações sobre uso de ar condicionado

ar condicionado e o novo coronavírus

A Associação dos Instaladores de Portugal (AIPOR) elaborou um manual de recomendações com medidas a ter em conta na operação dos sistemas de ar condicionado e instalações sanitárias, com o objetivo de contribuir para a prevenção do novo coronavírus.

A utilização de equipamento de ar condicionado é considerada segura, não existindo risco acrescido de transmissão do vírus SARS-Cov-2. Em conjunto com as indicações da Direção-Geral da Saúde (DGS), este tipo de equipamento pode ajudar a mitigar a propagação da Covid-19.

No manual de recomendações lançado pela AIPOR, são apontadas várias medidas, entre as quais: garantir a ventilação de espaços com ar novo (do exterior); ligar a ventilação para a velocidade média no mínimo duas horas antes da sua utilização e para a velocidade reduzida durante duas horas após a saída dos colaboradores.

A estas juntam-se não desligar a ventilação à noite e fins de semana, ainda que se deve mantê-la a velocidade reduzida; garantir o arejamento através da abertura de janelas (mesmo quando o edifício possui ventilação mecânica); colocar todas as unidades de tratamento de ar com recirculação de ar novo a 100%; não efetuar a limpeza de condutas durante este período e substituir os filtros tendo em conta o plano de manutenção Preventiva.

Ar condicionado “não aumenta carga viral”

Em meados de maio, a AIPOR fez chegar este manual à DGS, para apoiar na elaboração de orientações técnicas no âmbito do AVAC, culminando já na primeira publicação sobre o tema, em 29 de junho de 2020, da orientação 33/2020 para as Unidades de Prestação de Cuidados de Saúde.

Celeste Campinho, Presidente da AIPOR, assinala que “o ar condicionado não aumenta a carga viral de qualquer vírus, mas faz com que a mesma diminua pelo seu efeito de difusão e diluição no ar. Desta forma, a ideia de que o ar condicionado possa contribuir para propagar o novo coronavírus está completamente errada”. 

Para a elaboração deste manual, a AIPOR contou com o contributo de entidades mundiais como a Federação Europeia de Aquecimento, Ventilação e Ar Condicionado (REHVA), a Sociedade Americana de Engenheiros de Aquecimento, Refrigeração e Ar Condicionado (ASHRAE), bem como a Ordem dos Engenheiros.

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