Os inúmeros estudos sobre o tema já o confirmaram: a qualidade do sono é essencial para a saúde física, mental e para o bem-estar social. No entanto, um pouco por todo o mundo, as agendas nacionais de saúde pública raramente consideram a saúde do sono, que deve ser promovida, defende a Sociedade Mundial do Sono, como um pilar essencial da saúde, equivalente à nutrição e à atividade física. Enquanto estas não avançam com medidas, cabe a cada um zelar pelo seu sono.
Num artigo recente, publicado na revista científica The Lancet, um grupo de especialistas confirma que “o sono é fundamental para inúmeras funções biológicas que otimizam a adaptação e o funcionamento de todo o corpo, desde os genes ao comportamento”. E que, aqui, “os fatores ambientais e sociais influenciam o sono e, juntamente com os fatores biológicos, podem afetar múltiplas dimensões do sono”.
Mais ainda, garantem que “a saúde do sono influencia todas as facetas da função humana e é essencial para a saúde cardiometabólica, imunológica, cerebral e mental”.
A estes junta-se a Academia Europeia de Neurologia e a Organização Mundial de Saúde, que reconheceram o sono como um determinante da saúde cerebral, assim como a American Heart Association, que adicionou recentemente a duração do sono como um dos Oito Fatores Essenciais da Vida para uma saúde cardiovascular ideal.
O segredo para uma boa qualidade do sono
De acordo com a Associação Espanhola de Fabricantes de Camas (Asocama), 32% da população levanta-se cansada e com dores de costas. E a culpa é… do colchão. A escolha deste é, de resto, o primeiro passo para melhorar o sono, de acordo com a norte-americana Sleep Foudation. Ter o melhor colchão, adaptado às necessidades e preferências de cada um, é essencial para garantir que a pessoa se sente confortável o suficiente para relaxar.
E isto significa investir num colchão e travesseiro de apoio, que garanta que a coluna recebe o suporte adequado para evitar dores.
Aqui, há algumas dicas que pode seguir:
– Não esquecer que o nosso peso também pode influenciar a escolha, já que, quanto maior for o nosso peso corporal, mais firme deverá ser o colchão.
– A escolha do colchão deve ser vista como um investimento a longo prazo, já que os colchões têm uma vida útil de entre oito a 10 anos. Assim, ainda que seja necessário investir um pouco mais inicialmente, a longo prazo poderemos apreciar os benefícios que este investimento irá trazer à saúde e ao descanso diário.
Há vários tipos de colchões e é possível comprar um colchão viscoelástico de qualidade online.
– No que diz respeito ao tamanho, a regra geral é que o comprimento do colchão deve ser pelo menos 10 a 15 cm maior do que a pessoa mais alta. E sobretudo para quem partilha uma cama e tem dificuldade com o calor gerado pelo companheiro, aumentar o tamanho do colchão pode criar algum espaço para respirar, para que ambos possam manter a temperatura individual ao dormir.
Já para não falar daqueles que são constantemente acordados por um parceiro que se vira e revira na cama. Aqui, o tamanho importa.
– São vários os tipos de conforto que um colchão pode oferecer e a melhor escolha deve recair naquele que, quando a pessoa se deita, é responsável por uma sensação de conforto, alinhamento e harmonia.