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“Somos iguais”, canta João Só, num apelo à inclusão das pessoas com demência

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“A cantar o mistério de tudo / O que somos e o que de nós já esquecemos / Somos iguais, uns mais atentos, outros menos / Iguais, à procura de atenção / Iguais, a saber que o coração / Canta mais e melhor do que a razão.” As palavras repetem-se na música ‘Cada nota traz uma história’, que João Só compôs para assinalar o Dia Mundial da Pessoa com Doença com Alzheimer, uma melodia que quer, através de notas e acordes, recordar que somos todos iguais, numa mensagem que chama a atenção para a necessidade de promover a inclusão de quem vive com demência.

Esta é, de resto, a palavra-chave da nova campanha da Alzheimer Portugal, lançada hoje com o apoio da Roche, para consciencializar os portugueses sobre o papel que cada um pode ter no combate ao estigma e à promoção da qualidade de vida e participação social de quem vive com demência e das suas famílias.

Isto porque, como explica Rosário Zincke, presidente da Direção Nacional da Alzheimer Portugal, “apesar do intenso e longo trabalho que temos desenvolvido, continua a ser um grande desafio sensibilizar a comunidade para o que é viver com Doença de Alzheimer ou outra forma de demência. Acreditamos que através da música conseguimos despertar todos os nossos sentidos, melhorar a nossa atenção e ficar alerta para o que todos nós podemos fazer para que seja possível viver bem apesar da demência”.

Nesta campanha, a música pretende quebrar barreiras, combater o estigma e ser o fio condutor para a consciencialização pública em torno desta temática, recordando que, apesar de “uns mais lembrados, outros menos”, somos iguais, “à procura do tom certo / Iguais, à procura de afeto / Iguais, na vontade de estar perto”.

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