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Jejum intermitente: faz bem ou mal ao coração?

jejum intermitente

Há muitos anos que as pessoas têm utilizado o jejum intermitente para perder quilos indesejados, enquanto outras jejuam por razões religiosas. Esta tendência popular, agora usada como dieta, costuma ser segura, mas alguns estudos sugerem que comer com restrição de tempo pode causar problemas cardíacos. Francisco Lopez-Jimenez, cardiologista da Mayo Clinic, nos EUA, afirma que este tipo de dietas não é para todos.

Existem várias formas de se fazer este tipo de dieta. O método 16:8 é o mais popular. Aqui, trata-se de comer durante uma janela de tempo de oito horas por dia e muitas pessoas que estão a fazer dieta fazem-no saltando o pequeno-almoço.

“Na verdade, o jejum intermitente tornou-se popular porque estudos sobre moscas-das-frutas mostram que elas realmente vivem mais tempo quando se fazem restrições calóricas. Mas nós não somos moscas”, explica Lopez-Jimenez.

A dieta com restrição de tempo pode promover a perda de peso, melhorar a sensibilidade à insulina e reduzir a inflamação. No entanto, algumas pesquisas mostram que pode aumentar os riscos cardiovasculares.

“Este estudo recente mostrou que as pessoas que praticam o jejum intermitente têm duas vezes mais probabilidade de morrer de doença cardíaca ou morrer de forma geral do que aquelas que não praticam o jejum intermitente”, afirma o médico.

As razões que estão por detrás dos fatores de risco não são claras. Talvez seja, por isso, uma boa ideia consultar a sua equipa médica antes de tentar realizar o jejum intermitente.

Os três métodos de jejum intermitente mais populares são:

  • Jejum em dias alternados.
  • Jejum 5:2. Comer normalmente durante cinco dias e restringir as calorias por dois dias.
  • Jejum diário com restrição de tempo.

 

Crédito imagem: Pexels

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