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Dançar pode ter os mesmo benefícios que praticar outro exercício

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Um estudo da Northeastern University, nos EUA,  descobriu que dançar pode ter os mesmos benefícios para a saúde que correr ou outras formas de exercício.

“Não precisa necessariamente de ter música, não precisa de ter qualquer formação ou um professor, qualquer pessoa pode, aparentemente, dançar onde quer que esteja e obter uma dose de atividade física que melhora a saúde”, afirma Aston McCullough, professor assistente de fisioterapia, movimento humano e ciências da reabilitação da Northeastern, e um dos autores do novo estudo.

Há muitos que a ciência confirmou que a dança tem muitos benefícios, melhorando tudo, desde a saúde cardíaca e o equilíbrio até à flexibilidade e bem-estar psicológico.

No entanto, os estudos anteriores não tinham medido a “dose” de dança livre administrada, o que levou os especialistas a questionarem se a intensidade com que as pessoas se movem ao dançar e se a dança livre é suficientemente intensa para atingir uma intensidade moderada ou vigorosa de exercício. E tinham também olhado para tipos específicos de dança, como o ballet ou o hip-hop.

McCullough queria adotar uma abordagem diferente, focando-se não em bailarinos treinados a praticar um estilo estabelecido, mas na pessoa comum, que apenas gosta de dançar. Para isso, reuniu cerca de 50 pessoas, com idades compreendidas entre os 18 e os 83 anos e com zero a 56 anos de experiência em treino de dança. Depois, deixou-os dançar em intervalos de cinco minutos, em níveis moderados e vigorosos determinados por eles próprios, com e sem música auto-selecionada.

Enquanto isso, mediu as suas frequências cardíacas, o esforço percebido e os níveis de oxigénio. E descobriu que, seja numa discoteca, sozinho ou até mesmo no escuro, os movimentos podem aumentar a frequência cardíaca.

O estudo, publicado na revista Plos One, confirma que dançar, mesmo sem música, gasta energia suficiente para atingir as intensidades de atividade física moderada a vigorosa recomendadas.

O que significa que a dança, onde, quando e como quiser, conta para a recomendação que apela a que se pratique pelo menos 150 minutos de atividade física moderada, ou pelo menos 75 minutos de atividade vigorosa, ou alguma combinação dos dois, por semana.

 

Crédito imagem: Pexels

 

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