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Atividade física pode prevenir a fadiga em doentes com esclerose múltipla

fadiga

Um estudo realizado pela Universidade da Finlândia Oriental conclui que uma melhor condição física e uma maior atividade diária conseguem reduzir os níveis de fadiga nas pessoas com esclerose múltipla recidivante remitente, que se caracteriza por períodos de surtos seguidos de períodos de recidiva.

A fadiga é um dos sintomas mais comuns nos doentes com esclerose múltipla, mas a avaliação dos seus efeitos na vida quotidiana dos doentes é um desafio. O objetivo do estudo era investigar a associação do cansaço dos doentes com este tipo de esclerose múltipla com a sua atividade física e com os níveis de incapacidade.

Os resultados dão conta de uma relação significativa entre a fadiga e a incapacidade, e entre a atividade física diária e a fadiga, ou seja, uma taxa de incapacidade mais baixa, uma melhor condição física e uma maior atividade diária estavam associados a níveis de fadiga mais baixos.

O cansaço desempenha um papel importante na esclerose múltipla e tem um forte impacto, por exemplo, na capacidade de trabalho dos doentes e na reforma prematura. Este facto é de grande importância a nível social. “Os resultados são interessantes e apoiam muito bem estudos anteriores. Os doentes com esclerose múltipla devem encontrar uma forma adequada de exercício, tendo em conta a sua incapacidade, que mantenha a sua capacidade funcional e reduza a fadiga”, afirma o investigador Marko Luostarinen, da Universidade da Finlândia Oriental.

“Este estudo é único porque foi realizado em grande escala e utilizou métodos modernos. No entanto, é necessária uma investigação mais detalhada sobre a incapacidade dos doentes e os níveis reais de atividade física”, salienta.

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