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Dormir a mais e a menos associado a uma memória mais fraca

como o sono afeta a memória

Que dormir a menos faz mal à saúde é um tema já muito debatido. Mas parece que estar muitas horas na cama pode fazer o mesmo, revela um novo estudo do University College London (UCL), que o associada à memória.

De acordo com os especialistas, dormir menos de sete horas ou passar mais de nove horas na cama pode afetar adversamente o desempenho cognitivo, como a memória visual e o tempo de reação.

O estudo, publicado no International Journal of Epidemiology, é o primeiro a avaliar a existência de uma ligação entre sono e função cognitiva e a demência, através da análise de genes associados à duração do sono.

E descobriram que as pessoas que dormiam menos de sete horas todas as noites faziam 5% mais de erros por cada hora a menos de sono nos testes de memória visual. Mas aqueles que dormiam mais de nove horas erravam ainda mais: 9% por cada hora adicional.

Em média, os participantes no estudo cometeram 3% de erros a mais de erros no teste de memória visual e tiveram um tempo de reação 1% mais lento para cada hora adicional de sono por dia.

O impacto na memória

Albert Henry, principal autor do estudo e especialista do Instituto de Ciências Cardiovasculares da UCL, considera que este estudo “fornece novas evidências que confirmam que tanto o sono curto como o longo podem ter um impacto negativo em certos domínios cognitivos, como memória visual e tempo de reação”.

“Esta é a primeira vez que pudemos avaliar a duração do sono de uma pessoa em relação à função cognitiva, em vez de apenas observar como o sono está vinculado a estes resultados em apenas um momento ao longo do tempo”, refere Victoria Garfield, especialista  do Instituto de Ciências Cardiovasculares da UCL.

“Recomendamos que a maioria dos adultos saudáveis ​​siga a recomendação de sete a nove horas de sono por noite.”

Albert Henry acrescenta que “estudos anteriores também associaram os problemas de sono a um aumento do risco de demência. Encontramos poucas evidências de que a duração do sono possa estar associada a esse risco neste estudo, mas são necessárias mais pesquisas para explorar esta relação”.

“No geral, o nosso estudo destaca a importância da duração do sono em relação à função cognitiva. Isso sugere que melhorar os hábitos de sono pode ser benéfico para a saúde cognitiva.”

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