A Estónia prepara-se para oferecer testes genéticos a 100 mil pessoas, uma aposta que se insere na tentativa de desenvolver a medicina personalizada e integrá-la no seu sistema nacional de saúde.
O serviço é oferecido de forma gratuita, com os dados a serem traduzidos em relatórios personalizados, usados na prática médica diária, avançaram as autoridades locais. O que significa aconselhamento médico personalizado, o que torna este o primeiro país do mundo a fazê-lo.
“Temos hoje temos conhecimento suficiente sobre o risco genético de doenças complexas e sobre a variabilidade interindividual dos efeitos dos medicamentos, para podermos começar a utilizar sistematicamente essas informações no cuidado diário”, referiu a propósito o ministro da Saúde e do Trabalho, Jevgeni Ossinovski.
“Juntamente com o Instituto Nacional para o Desenvolvimento da Saúde (INDS) e a Universidade de Tartu, vamos permitir que mais 100.000 pessoas se juntem ao BioBank da Estónia, para impulsionar o desenvolvimento da medicina personalizada no país e, desta forma, contribuir para o avanço dos cuidados preventivos”, acrescentou.
O país já dispõe de um banco de dados genéticos, que quer agora ver alargado. Para isso, o Governo alocou este ano cinco milhões de euros para o projeto, que será coordenado pelo INDS.