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Os 10 principais mitos da gripe deitados por terra

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Numa altura em que e começa a falar da vacina da gripe, regressam as dúvidas: levar ou não levar? Para ajudar na decisão, há 10 mitos que importa deitar por terra.

Mito 1: Nem toda a gente deve levar a vacina contra a gripe

Levar a vacina contra a gripe é a melhor forma de se proteger a si mesmo, aos seus entes queridos e outras pessoas e ajudará a protegê-lo contra a estirpe que se prevê venha a afetar a maioria das pessoas na época gripal (os investigadores atualizam a vacina todos os anos).

Em Portugal, a Direção-geral da Saúde anunciou que a campanha de vacinação para a gripe 2022/2023 terá início a 5 de setembro, começando com residentes em Estruturas Residências para Pessoas Idosas e Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados e pessoas com 80 ou mais anos, avançando depois para a restante população elegível.

Mito 2: Produtos antibacterianos para as mãos são mais eficazes do que lavar as mãos durante a época gripal

A verdade é que um tipo de sabonete não é mais eficaz do que o outro. O gel antibacteriano não o vai proteger mais do que água e sabonete comum. Se lavar as mãos com frequência e bem, irá livrar-se de germes e vírus que de colam ao óleo das suas mãos.

Mito 3: A gripe não muda todos os anos

As estirpes de gripe mudam a toda a hora e podem, de facto, variar de ano para ano. Podem até mudar no meio de uma época e é por isso que é tão importante levar a vacina todos os anos.

Mito 4: Os antibióticos ajudam a combater a doença

Os antibióticos só ajudam com infeções causadas por bactérias. A gripe é causada por um vírus, não por uma bactéria. Em vez de antibióticos, medicamentos antivirais podem combater o vírus da gripe e fazer com que se sinta melhor mais rapidamente. Eles funcionam melhor se os tomar dentro de dois dias após ficar doente, pelo que deve questionar o seu médico sobre estes medicamentos o mais rápido possível se achar que tem sintomas.

Mito 5: A vacina contra a gripe também me irá proteger da COVID-19

Levar a vacina contra a gripe não protegerá contra a COVID-19, por isso é recomendável obter as duas vacinas, que deram provas de reduzir o risco de complicações, hospitalização e morte associadas às doenças.

Tanto a gripe como a COVID-19 são doenças respiratórias contagiosas, mas são causadas por vírus diferentes. A COVID-19 é causado pela infeção por um coronavírus identificado pela primeira vez em 2019 e a gripe é causada pela infeção associada ao vírus influenza. Como alguns dos sintomas das duas são semelhantes, pode ser difícil perceber qual é qual apenas com base apenas nos sinais, pelo que podem ser necessários testes para ajudar a confirmar um diagnóstico.

Mito 6: As vacinas contêm ingredientes perigosos como mercúrio, formaldeído e anticongelante

Os ingredientes da vacina contra a gripe são seguros e até pessoas com alergias a ovo podem levar estas vacinas.

Mito 7: Mesmo depois de levar uma vacina ainda é possível contrair a doença

Embora seja verdade que a vacina não pode oferecer 100% de proteção, reduz o risco de doença mais graves.

Mito 8: A gripe estomacal é a influenza

A gripe estomacal refere-se a uma variedade de doenças gastrointestinais não relacionadas com a influenza.

Mito 9: A forma como se sente após a vacina significa que está engripado

Os efeitos secundários mais comuns da vacina são ligeiros, como dor de cabeça, fadiga, tosse, febre baixa e dor no braço que pode durar alguns dias. Menos de uma num milhão de pessoas tem reações alérgicas graves. É possível adoecer com gripe mesmo se tiver sido vacinado e isso é possível porque pode ter sido exposto a um vírus pouco antes de ser vacinado ou durante o período em que o corpo demora a obter proteção após a vacinação; a exposição pode levar a que adoeça antes de a vacina começar a protegê-lo; pode ter sido exposto a um vírus que não está incluído na vacina.

Mito 10: Se não levou a vacina até novembro, não faz sentido levá-la

Levar a vacina contra a gripe em qualquer altura durante a temporada gripal reduzirá o risco de contrair a doença.

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