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Risco de cancro de pele varia para as profissões ao ar livre

jardinagem

Com o verão a chegar, redobram-se os avisos sobre a exposição à radiação ultravioleta, um dos principais fatores de risco para o cancro de pele. Um novo estudo da Academia Europeia de Dermatologia e Venereologia descobriu que diferentes profissões ao ar livre apresentam diferentes riscos para este problema.

Da investigação, que contou com 563 participantes (47% das quais mulheres), fizeram parte 348 pessoas que trabalham ao ar livre (39% desempenhavam tarefas na agricultura, 35% eram jardineiros e 26% tinham a profissão de guias de montanha) e 215 que desempenham as suas funções no interior.

E o risco é diferente, não só entre quem trabalha ao ar livre e em escritórios. Mesmo para quem passa os dias na rua, a função desempenhada faz-se acompanhar por um risco diferente.

Ao todo, foram diagnosticados com cancro de pele (não melanoma) 33,3% dos guias de montanha, 27,4% dos agricultores, 19,5% dos jardineiros e 5,6% das pessoas que trabalhavam no interior.

Ajustar a proteção ao risco de cancro de pele

As diferenças não se ficam por aqui. Quando se olha para as taxas de rastreio para o cancro de pele, verifica-se que aqueles que costumam trabalhar entre quatro paredes preocupam-se mais (61,4% tinham feito rastreios) do que aqueles que passam a maior parte do seu dia ao sol.

De facto, para os guias montanha, a percentagem de rastreio era de 57,8%, descendo no caso dos agricultores (31,9%) e dos jardineiros (27,6%).

No que diz respeito à exposição diária à radiação ultravioleta durante o tempo de trabalho e ao comportamento associado ao uso do protetor solar no horário laboral, a investigação europeia deu também conta da existência de diferenças. De tal forma que os especialistas sugerem mesmo a necessidade de adaptar os esforços de prevenção às diferentes profissões, com base nas suas necessidades individuais, o que poderia ajudar a reduzir a carga global desta doença.

“A altitude e o número de horas de trabalho fora parecem fazer a diferença”, afirma Alexander Zink, primeiro autor a investigação e especialista da Universidade Técnica de Munique, na Alemanha.

“Ajuste a sua proteção solar de acordo com isso!”

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