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Cancro do colo do útero: o impacto e a importância do rastreio

rastreio do cancro do colo do útero

Sabe-se que uma elevada percentagem de mulheres tem o vírus do papiloma humano (HPV), uma doença sexualmente transmissível, que pode originar cancro do colo do útero. No entanto, muitas não estão diagnosticadas e outras tantas não estão estratificadas para conhecer o grau do risco. Por isso, os especialistas consideram uma mais-valia um autoteste para o HPV: “Este autoteste tornou-se uma componente importante no rastreio, porque alcança mulheres que de outra forma não participariam”, reflete Jiayao Lei, autor principal do estudo, que se realizou no Karolinska Institutet e Queen Mary University of London

Através deste método, é possível também melhorar o rastreio do cancro do colo do útero, melhorando o diagnóstico precoce e promovendo um melhor prognóstico. A estratificação do risco é baseada na variante do HPV e na quantidade de vírus presente no autoteste. 

Após o estudo, descobriu-se que “cerca de 40% das mulheres no grupo de alto risco foram diagnosticadas com uma condição pré-maligna ou com cancro do colo do útero, que já requer tratamento”. Estes doentes devem ser encaminhados de imediato para tratamento.

Já os doentes do grupo de baixo risco com HPV devem ser testados novamente após 12 meses e os de médio risco são encorajados a manterem uma vigilância apertada com o seu médico. Estas são as recomendações dos especialistas do estudo.

Sinais e sintomas de alerta

A infeção por HPV está associada a um aumento do risco para desenvolver cancro do colo do útero, pelo que é importante mantermo-nos atentos a todos os sinais e sintomas que se possa sentir. Apesar de este tipo de cancro apenas se desenvolver na mulher, o homem também pode ser portador de HPV e transmitir à sua parceira. Neste sentido, o rastreio é fundamental para ambos, mantendo assim uma relação mais segura. 

Claro que os sintomas do cancro do colo do útero não são exclusivos apenas desta doença, no entanto, esteja atento às seguintes queixas: hemorragia vaginal; corrimento vaginal anormal; dor pélvica; dor durante a relação sexual. 

Se tiver algum destes sinais, consulte o seu médico de ginecologia, que lhe fará um exame de diagnóstico e o acompanhamento adequado.

 

Crédito imagem: iStock

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