As máscaras, obrigatórias em tempo de pandemia por ajudarem a reduzir a disseminação de vírus baseados em aerossóis, podem também, à medida que as flores e árvores da primavera começam a florescer, ajudar a prevenir problemas graves de alergia associados a esta época do ano.
A garantia é dada por médicos do Departamento de Otorrinolaringologia da University of Alabama, nos EUA.
Do-Yeon Cho, professor associado de otorrinolaringologia, diz que muitos pacientes com rinite alérgica causada por pólen estão bem porque ficam em casa e, quando saem, usam máscaras.
“Um estudo lançado em 2020 mostrou que os sintomas de rinite alérgica entre enfermeiras foram significativamente reduzidos com o uso de máscaras faciais durante a pandemia de COVID-19”, refere.
Segundo o especialista, qualquer cobertura facial pode reduzir significativamente o número de pólenes e alérgenos que entram no nariz e boca. No entanto, considera que é importante não tocar na parte frontal da máscara ao removê-la e não virar a máscara ao reutilizá-la.
Além da máscara, Cho diz que existem várias opções para ajudar a aliviar alguns dos sintomas associados às alergias de primavera.
Primeiro, identificar quais os alérgenos e, se a pessoa for alérgica ao pólen da primavera, limitar as atividades ao ar livre quando a contagem de pólen for alta.
Tomar medicamentos para a alergia antes do início da temporada de pólenes evita que o corpo liberte histaminas e outras substâncias químicas que causam sintomas alérgicos. A limpeza é essencial na prevenção de reações alérgicas, sobretudo tomar banho e lavar a com cabeça diariamente antes de ir para a cama.
“Troque de roupa e lave o nariz com soro fisiológico quando entrar em casa”, aconselha Cho.”Lave a sua roupa de cama em água quente com sabão e seque-a numa máquina e não ao ar livre.”