O Movimento Cuidar dos Cuidadores Informais, um movimento que tem como objetivo ajudar quem cuida, acaba de fazer a sua estreia nas redes sociais, com o lançamento de uma página de Instagram e Facebook. Estas páginas foram criadas a pensar naqueles que, em Portugal, se dedicam a cuidar de familiares, amigos ou vizinhos, e que são tantas vezes invisíveis ou ignorados na partilha de informação relevante ou de apoios diversos.
Estima-se, de acordo com um estudo recentemente publicado, que são cerca de 1.4 milhões de cuidadores informais em Portugal e nem todos estes cuidadores têm acesso à informação sobre este tema, estando muitos deles isolados.
Estima-se também que existe uma falta de conhecimento generalizado quer pelas nossas forças políticas, quer pela população portuguesa em geral quanto ao papel fundamental que os cuidadores informais desempenham na nossa sociedade.
Assim, nestas redes sociais será possível encontrar informação sobre o Estatuto do Cuidador Informal, inquéritos/estudos nacionais e internacionais sobre o que é ser cuidador informal, vídeos de testemunhos, notícias relevantes e outras atualizações que podem ajudar, na prática, estes cuidadores, facilitando não só a sua tarefa, mas contribuindo ainda para uma melhoria da sua qualidade de vida. Informação que pode também educar a restante população.
O Movimento já tinha apresentado o seu site em 2020, destinado à partilha de informação, mas pretende agora reforçar a partilha de conteúdos através das redes sociais, o que permite levar a informação ainda mais longe.
Cuidar dos cuidadores informais
Reconhecidos recentemente por um Estatuto que, apesar de um importante avanço social, continua incapaz de travar por completo o perpetuar de algumas injustiças, os cuidadores têm estado em destaque nos últimos tempos.
E é porque, apesar de insubstituíveis, muitos continuam ainda invisíveis, que se lançou, em 2020, no País um Movimento que tem como missão ‘Cuidar dos Cuidadores Informais’. Este movimento, apoiado pela Merck, conta com dezenas de associações portuguesas que têm como objetivo concretizar projetos capazes de ajudar, na prática, quem cuida, seja do marido, da mulher, de um filho, do pai, da mãe.