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Campanha desafia portugueses a comerem melhor

comer melhor

‘Comer melhor, uma receita para a vida’. A frase serve de lema para a nova campanha da Direção-Geral da Saúde (DGS), que visa promover a alimentação saudável e desafia os portugueses a juntarem à mesa os ‘ingredientes’ mais em falta na sua alimentação. E a comer melhor.

“Reconhecendo que a mudança de hábitos alimentares é um processo complexo, difícil e que tem mais possibilidades de sucesso quando se propõe um processo de mudança gradual, a campanha “Comer melhor, uma receita para a vida” baseia-se numa abordagem passo a passo, através da qual são sugeridas pequenas mudanças na alimentação que podem fazer toda a diferença para a saúde”, lê-se no site blog do Programa Nacional para a Promoção da Alimentação Saudável, da DGS.

Na receita para a vida incluem-se então mudanças que podem ajudar os portugueses a comer melhor, como beber mais água (mas sem açúcar), aumentar o consumo de leguminosas (feijão, grão, ervilhas, lentilhas…) e aumentar o consumo de fruta e hortícolas.

Comer melhor aumentando ingestão de alguns alimentos

Cm a duração de três semanas, a campanha promete lançar vários desafios aos portugueses, com o mesmo objetivo: que comam melhor.

Isto porque há muito que a ciência comprovou que a forma como comemos influencia a nossa saúde. “É determinante intervir na promoção do consumo dos alimentos cujo baixo consumo representa um fator de risco para a saúde (ex: fruta e hortícolas, leguminosas e cereais integrais). O aumento do consumo destes alimentos pode acrescentar anos de vida saudável aos portugueses.”

De acordo com o último Inquérito Alimentar Nacional (2015/2016), mais de metade dos portugueses não cumpre a recomendação de consumo diário de pelo menos 400 g de fruta e hortícolas.

A este junta-se o consumo de leguminosas, também abaixo do recomendado, com um consumo médio diário de 18 g, ou seja, apenas 1/4 da recomendação (80g).

No que diz respeito à ingestão de água, a população portuguesa bebe em média menos de um litro de água por dia, sendo as crianças as que menos água bebem (menos de 500 mL/dia).

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