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Parceria inovadora junta especialistas na área da investigação da prevenção do cancro

prevenção do cancro

A investigação centrada no potencial de prevenção do cancro através de vacinas tem um novo impulso com uma parceria entre a GSK e a Universidade de Oxford, que se traduz no Programa de Imunoprevenção do Cancro. O objetivo é fazer investigação translacional, explorando a biologia pré-cancerígena para gerar conhecimento sobre a forma como o cancro se desenvolve, que pode vir a servir de base a novas abordagens à vacinação contra o cancro. Um investimento de até cerca de 60 milhões de euros durante um período mínimo de três anos para apoiar esta investigação inicial.

Os dados revelam que a maioria dos cancros demora anos, ou mesmo décadas, a evoluir a partir de células normais até células pré-cancerígenas (ou pré-cancro) e cancro. A Universidade de Oxford é líder mundial no estudo da biologia do pré-cancro, incluindo a identificação e sequenciação de neoantigénios, ou proteínas específicas dos tumores que levam o sistema imunitário a reconhecer o cancro. Este foco pode ajudar a combater as vulnerabilidades das células pré-cancerígenas, através de uma intervenção ativa, como uma vacina ou um medicamento específico, que pode contribuir para a prevenção do cancro.

“Esta parceria representa um passo em frente na investigação sobre cancro”, afirma a Professora Irene Tracey, Vice-Chanceler da Universidade de Oxford. “Ao trabalharmos com a GSK para reunir especialistas em ensaios clínicos, imuno-oncologia, vacinação e investigação pré-cancerígena de toda a Universidade de Oxford, pretendemos desbloquear o potencial das vacinas contra o cancro e levar esperança aos doentes de todo o mundo.”

Em 2021, a GSK e Oxford já tinham criado o Instituto de Medicina Molecular e Computacional. Sediado na Universidade de Oxford, que tem proporcionado progressos na melhoria, sucesso e rapidez da investigação e desenvolvimento de novos medicamentos, especificamente na área da neurodegeneração, com base em conhecimentos da genética humana e utilizando tecnologias avançadas, como a genómica funcional e a aprendizagem automática.

Crédito imagem: Pexels

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