Há quem as coma assadas, respeitando a tradição do magusto. Mas seja desta ou de outra forma, o que não pode mesmo faltar à mesa são as castanhas. E não é só por imposição do São Martinho, celebrado a 11 de novembro. É a sua composição nutricional que justifica a sua presença no menu.
Do Nutrimento, o blog do Programa Nacional para a Promoção da Alimentação Saudável, da Direção-Geral da Saúde, chegam os argumentos em favor do que diz mesmo ser um “verdadeiro tesouro do ponto de vista nutricional”.
As contas que se seguem explicam tudo. Dez castanhas, qualquer coisa como 84 gramas, não fornecem mais do que dois gramas de gordura. Mas as boas notícias não se ficam por aqui. Não só não contribuem para os quilinhos a mais, ao contrário de tantas outras iguarias típicas desta época, como ainda são fonte de fibra, fornecendo 17% da quantidade necessária por dia.
Para os intolerantes, ou simplesmente para os adeptos das dietas da moda, o facto de estarem isentas de glúten torna-as um petisco a não perder.
Minerais, vitaminas e muito mais
Porque as castanhas não têm rótulo, o Nutrimento dá uma ajuda a esclarecer outras das suas vantagens. As castanhas “são fonte de nutrientes, nomeadamente vitaminas, minerais e compostos químicos protetores das células”.
No que diz respeito às primeiras, destacam-se a vitamina C, vitamina B6 e ácido fólico. A estas, juntam-se os minerais – cálcio, ferro, magnésio, potássio, fósforo, zinco, cobre, manganésio e selénio -, fitoquímicos e compostos fenólicos, que é outra forma de dizer antioxidantes e protetores celulares.
E se razões faltassem para as ingerir, estão ainda isenta de colesterol, podendo comer-se, como já foi escrito, assadas.
Mas a castanha é também, para além de tudo isto, um alimento versátil no que à culinária diz respeito. Com erva-doce fazem-se cozidas, podendo ser servidas sozinhas ou como acompanhamento, servindo de substituto do arroz, massa ou batata.
Como ingrediente, podem também estar presentes na base de sopas ou em sobremesas e bolos.