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Setor da Saúde é o campeão do sentimento positivo no Facebook

Facebook

O setor da Saúde destaca-se como o campeão do sentimento positivo no Facebook, ao contrário de áreas como os Media, Retalho e Transportes, que são os mais criticados negativamente pelos portugueses, revela um estudo da PSE – Produtos e Serviços de Estatística sobre a relação dos portugueses com as marcas no Facebook.

Ao longo do ano 2017, a empresa acompanhou todas as publicações, interações, comentários e reações públicas nas páginas oficiais de mais de 360 empresas nacionais de oito setores de atividade (Automóvel, Banca, Media, Retalho, Saúde, Seguros, Transportes e Turismo), informação que permitiu criar um retrato do comportamento dos seguidores das marcas nesta rede social.

Neste estudo estratégico que será divulgado ao mercado até ao final do 1.º semestre de 2018, destaca-se o facto das empresas revelarem ainda alguma prudência na utilização do canal Facebook na sua relação com os seus mercados-alvo. O que deve estar dissociado do facto de um em cada cinco comentários dos portugueses revelar um sentimento negativo.

Apesar da Saúde ser o campeão em termos gerais, existe uma clara diferença entre a relação positiva nas páginas dos serviços públicos e numa relação mais negativa com os serviços de gestão privada, nomeadamente com a CUF, o Hospital Beatriz Ângelo e os Lusíadas.

Portugueses sempre ‘ligados’

O estudo mostra que os portugueses estão sempre ligados (cerca de 40% das interações são mesmo durante o horário de trabalho) e que o Facebook é, na realidade, um canal preferencial para terem acesso a conteúdos de Media, sendo este o setor que de longe maior interação e influência apresenta em termos absolutos.

Já em termos relativos, são a Banca e os Seguros os setores onde os comentários dos seguidores receberam, em média, maior número de reações, tendo capacidade de atingir maiores audiências e um maior alcance. Em oposição, o setor do retalho é o que menores reações promove.

As personas digitais dos portugueses têm motivações e comportamentos diferentes na sua relação com as marcas. Se, por um lado, quanto maior a quantidade de queixas, maior a propensão a partilhar (como é o caso dos Transportes), por outro, as marcas que mais usam o Facebook como canal de apoio ao cliente e numa perspetiva informativa, melhor empatia, sentimento e envolvimento criam com o público-alvo, como é o caso da Saúde.

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