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Alertas para um calor que pode ser perigoso

calor

Com 40º de temperatura máxima prevista para esta segunda-feira (18 de junho), Santarém torna-se, assim, o distrito mais quente do País. Mas há outros que prometem aquecer, como Évora (38º) ou Lisboa (36º). Calor que suscita o alerta da Direção-Geral da Saúde, dirigido sobretudo aos grupos mais vulneráveis: crianças, idosos e doentes crónicos.

A culpa do calor, dizem os especialistas do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), é de uma massa de ar quente vinda de África, que irá contribuir para o tempo quente durante a semana. Por isso, os cuidados devem manter-se.

Tudo começa com o ambiente, que deve ser fresco e arejado ou climatizado. Este deve fazer-se acompanhar pela hidratação, que deve ser feita através de um aumento da ingestão de água ou de sumos de fruta natural sem açúcar, evitando o consumo de bebidas alcoólicas.

Entre as 11h00 e as 17h00, o melhor é evitar a exposição direta ao sol, alerta a DGS. Para quem tem de o fazer, utilizar protetor solar com fator igual ou superior a 30 e renovar a sua aplicação de duas em duas horas e após os banhos na praia ou piscina, é essencial.

Também a roupa que se usa é importante. Esta deve ser solta, opaca e capaz de cobrir a maior parte do corpo. O chapéu, de abas largas, não deve faltar, assim como os óculos de sol com proteção ultravioleta.

Evitar atividades que exijam grandes esforços físicos, nomeadamente, desportivas e de lazer no exterior e escolher as horas de menor calor para viajar de carro, espaço onde não se deve permanecer quando estes estiverem estacionados e expostas ao sol, são outros conselhos que deve ter em conta.

Alerta calor para os grupos de risco: crianças, idosos e doentes

Crianças, idosos, doentes crónicos, grávidas, pessoas com mobilidade reduzida, trabalhadores com atividade no exterior, praticantes de atividade física e pessoas isoladas são grupos mais vulneráveis ao calor. Para estes, a Direção-Geral da Saúde aconselha a que sigam as recomendações do médico assistente ou do Centro de Atendimento do SNS: 808 24 24 24, no caso de doentes crónicos ou sujeitos a terapêuticas e/ou dietas especificas.

No caso dos mais pequenos, é importante assegurar que consomem frequentemente água ou sumos de fruta natural e que permanecem em ambiente fresco e arejado. No caso das crianças com menos de seis meses, os cuidados devem ser acrescidos, não devendo estas estar sujeitas a exposição solar, direta ou indireta.

Contactar e acompanhar os idosos e outras pessoas que vivam isoladas, assegurando a sua correta hidratação e permanência em ambiente fresco e arejado e ter cuidados especiais, no caso das grávidas, que devem moderar a atividade física, evitar a exposição direta ou indireta ao sol e garantir ingestão frequente de líquidos, são mensagens que não se devem perder de vista.

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