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Poluição do ar associada a taxas mais altas de doença renal

doença renal

Um novo estudo indica que o risco de desenvolver doença renal pode ser maior para aqueles que vivem em áreas com elevada poluição do ar. Os resultados vão ser publicados na próxima edição do Journal of the American Society of Nephrology.

A exposição a minúsculas partículas de poluição do ar, as chamadas de partículas finas, é conhecida por aumentar o risco de as pessoas desenvolverem doenças cardiopulmonares, mas os seus efeitos na saúde renal não eram claros.

Para o investigar, uma equipa liderada por Luxia Zhang, e Shaowei Wu, especialistas da Universidade de Pequim, na China, analisou os dados de 47.204 adultos chineses e os níveis estimados de poluição do ar, ao longo de dois anos, medidos na morada residencial de cada participante a partir de informações baseadas em satélites.

Aproximadamente 10,8% dos participantes tinham doença renal crónica. E cada aumento de 10 μg/m3 na concentração de partículas finas na morada de um participante foi associado a um risco 1,3 vezes maior de ter a doença renal. Uma ligação que foi significativamente mais forte em áreas urbanas, nos homens, junto dos participantes mais jovens e naqueles que não apresentavam comorbilidades.

“Embora a qualidade do ar ambiente tenha melhorado substancialmente durante os últimos cinco anos na China, o nível nacional de partículas em suspensão no país excede a diretriz da Organização Mundial da Saúde”, confirma Zhang.

Os autores observaram que os resultados fornecem evidências aos formuladores de políticas de saúde e especialistas na área da saúde pública da necessidade de medidas de controlo de qualidade do ar mais rigorosas, com o objetivo de ajudar a proteger a saúde renal dos indivíduos.

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