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Movimento #SOSSNS apresenta 10 medidas urgentes para o setor da saúde

movimento #SOSSNS

Um grupo de cidadãos ligados à área da Saúde, e preocupados com a capacidade de resposta do Serviço Nacional de Saúde (SNS), lançou o movimento #SOSSNS, cívico e apartidário, que apresenta dez medidas urgentes para o setor da saúde. Uma iniciativa que conta com o apoio das Ordens dos Médicos e dos Farmacêuticos, de associações de estudantes da área da Saúde e associações de doentes, estando aberta a toda sociedade civil.

A intervenção é pretendida a vários níveis, que vão desde a atribuição de um médico de família a todos os portugueses à recuperação das listas de espera para consultas, cirurgias e exames, telemedicina, hospitalização domiciliária, acesso à inovação e dispensa de medicamentos em proximidade, entre outras.

O objetivo, esse é o mesmo: garantir a universalidades e equidade no acesso aos cuidados de saúde a todos os portugueses.

Um “SNS para os 10 milhões de portugueses”

Aproveitando a “grande lição” e o “enorme desafio” que a pandemia Covid-19 trouxe a todos os países que, segundo explicam os líderes do movimento, serviu para perceber que “uma variação significativa na Saúde tem um impacto brutal na economia. Com o desafio aprendemos que é obrigatório investir fortemente nos serviços de saúde, para termos capacidade de resposta para os enormes desafios que temos pela frente. Recuperar o tempo perdido e estar preparado para o presente e para o futuro”.
 
Na vida das pessoas, o impacto da Covid-19 é também grande, causando “alterações negativas que podem demorar anos a recuperar”. É preciso, por isso, defendem os organizadores deste movimento, “que as pessoas e os líderes políticos não o esqueçam e preparem os serviços de saúde para o tempo presente e para o futuro”.
 
A carta de princípios do movimento #SOSSNS reconhece que “o SNS respondeu a esta pandemia”, mas alerta que “teve de deixar muita gente para trás”, o que “não pode voltar a suceder”. Por isso entendem ser este o momento para dizer “com determinação e sem medo” que “queremos um SNS para os 10 milhões de portugueses”. 
 
As medidas propostas envolvem um reforço do financiamento público da Saúde, que deve aumentar na ordem dos 7,5% ao ano, nos próximos cinco anos, para se aproximar percentagem médica do PIB que os restantes países da União Europeia gastam com Saúde.
 

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