Scroll Top

Consumo de suplementos para a pele, cabelo e unhas aumenta, apesar dos riscos

suplementos

Uma nova investigação, publicada no Journal of the American Academy of Dermatology, revelou que a utilização de suplementos para o cabelo, a pele e as unhas quase duplicou nos últimos anos. Dos 40.959 participantes no estudo, os utilizadores deste tipo de produto eram mais frequentemente jovens, com idades entre os os 20 e os 39 anos e do sexo feminino. Apesar do rápido crescimento, existem poucos dados que apoiem a utilização de suplementos para o cabelo, a pele e as unhas. De facto, podem existir, isso sim, riscos significativos.

Os especialistas envolvidos neste trabalho deixam exemplos: a biotina, um dos suplementos mais comuns, pode interferir com os testes da tiroide e da função cardíaca. A isto junta-se o facto de terem sido encontrados metais pesados, incluindo arsénico, chumbo, mercúrio e cádmio, nos suplementos de colagénio mais vendidos.

Além disto, existem numerosos problemas de segurança, incluindo a “sobredosagem” de nutrientes, a falta de rótulos de advertência e problemas de qualidade. A utilização de alegações relacionadas com a saúde sem provas adequadas, como “promove uma pele com um aspeto mais jovem”, também pode induzir os consumidores em erro.

As pessoas que estão a utilizar ou a considerar utilizar suplementos para a pele, cabelo e unhas devem, antes de o fazer, consultar um dermatologista para se informarem sobre os seus riscos e benefícios.

Posts relacionados